Às sete horas da manhã chegamos na escola Onélia Campelo. Primeiro, juntamente com a professora Socorro, fomos ao encontro dos alunos que já estavam nos aguardando na sala de aula. Nos apresentamos e depois pedimos para que os alunos também fizessem uma pequena apresentação, com nome e idade. Feito isso, a pedido da professora/supervisora Socorro, fomos guiados por um dos alunos da turma que faz parte do grêmio estudantil da escola. Ao passo que Isaías mostrava a escola, também nos contava sobre os problemas que existiam nela. O aluno diz que a gestão passada não prestou contas e devido a isso, a verba foi cortada. Sem investimento, a escola precisou cessar alguns projetos, entre eles a rádio, um projeto criado pelo grêmio para entretenimento dos alunos. Também conversamos com o coordenador Leandro, que nos contou a história do colégio.
O terreno da escola foi invadido, só depois de muito tempo foi registrado legalmente, diz o coordenador. A instituição sofria com graves problemas de segurança que foi combatido com a chegada das câmeras de segurança, portanto, o índice de assaltos, roubos e furtos, diminuíram consideravelmente. Percebemos que o grêmio estudantil tem participação efetiva na escola, com elaborações de diversos projetos visando o melhor para os alunos. O sarau é um desses, onde a turma lê um determinado livro e depois o apresenta em música ou teatro, inclusive, a apresentação do sarau está próxima e os alunos estão muito empolgados. O grêmio também oferece palestras de conscientização aos alunos, visto que os estudantes causam grande detrimento no patrimônio da escola.
O primeiro contato com a escola foi melhor do que o esperado, os alunos foram ótimos e todos pareceram animados com o PIBID, e nós, bolsistas, estamos ainda mais! Por fim, acredito que o projeto será muito importante paras ambas as partes (bolsistas e alunos), e assim como foi dito na nossa primeira apresentação aos alunos, eles nos ensinarão muito mais do que nós ensinaremos à eles.
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